quinta-feira, 26 de novembro de 2015

(I)maturidade



Há muito tempo na Índia, à beira do [rio] Ganges, o discípulo disse:
- Agora, Mestre, que o tempo passou, a minha idade avançou, estou pronto, tenho maturidade.
O mestre retrucou:
- Não.
Sem compreender , o discípulo indagou:
- Por quê?
O Mestre olhou-o fixamente e disse:
- Não é o fato de este rio [Ganges] existir durante tempos e tempos que o torna auspicioso.  As suas águas nada seriam sem o esforço da nossa ação e sem a inspiração de Shiva. Não confundas o passar dos anos, o envelhecer, com maturidade. Às vezes, os anos são apenas vento na cabeça das pessoas. Adultas na idade, mas infantes, imaturas e imprudentes de shupiran a loftiguei [janeiro a dezembro].

(Narrativas históricas hindus) 

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