Dizia-se na
Europa da Belle Époque que uma
estadia em Paris, quando se estava na casa dos vinte anos de idade (nos albores
dos estudos), serviria para, além de se aprender francês, paralisar, para si,
a passagem do tempo. Neste o último caso, parece que não – ‘el tiempo pasa’,
como canta Mercedes de Sosa. Nem o conhecimento da Universidade de Sorbonne, aí
estampada, sob o tremular da bandeira francesa, detém essa tendência natural. E
ainda bem que é assim. Como afirmava Mário Quintana, o tempo não pára, só a
saudade faz as coisas pararem no tempo. Contudo, ele, o tempo, é tribunal da
história e senhor da razão.
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