Trabalhando numa publicação para um projeto subvencionado
pelo CNPq sobre o complexo tema que envolve drogas
(lícitas e ilícitas), saúde mental e
educação, deparo-me com situações, digamos, bastante peculiares na bibliografia
estrangeira, em torno das nuances da saúde mental. Esse é um universo realmente
intrincado. De imediato, lembro-me de Wolfgang Amadeus Mozart, ícone da música
clássica, e suas oscilações mentais, numa vida atribulada que durou apenas 35
anos – mas que, dada a sua genialidade e criatividade, foi suficiente para
consagrar a sua imortalidade musical. Em meio às atribulações, ainda teve de
enfrentar a inveja (essa miséria que habita a pequenez dos espíritos estreitos
e apedeutas), sendo de referir nesse sentido os “desencontros” com
Salieri. O curto vídeo aí acima (do
filme ‘Amadeus’) é representativo das duas situações: o talento do jovem Mozart
e a “insatisfação” de Salieri, na corte em Viena. É de se dizer: réquiem ao que continua presente.
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