quarta-feira, 21 de outubro de 2015

‘M - O Vampiro de Dusseldorf’ por aí


Clássico do expressionismo alemão, dirigido por Fritz Lang, ‘M – O Vampiro de Dusseldorf’ conta a história de um assassino de crianças que coloca uma cidade em pânico. A polícia pressiona por todos os lados, mas ele parece inapreensível. Tanta pressão policial, no entanto, acabou por atrapalhar a vida de todos os outros bandidos da cidade. Pelo que então eles decidem que o melhor a fazer é procurar o assassino e dar cabo dele. O resultado é lapidar: capturado, o assassino é julgado por um tribunal composto por bandidos travestidos de juízes. Há queixas de que ele quebrou a “ética do submundo”. Existe, contudo, algo mais perturbador no filme: não só criminosos e autoridades são duas faces da mesma moeda, mas as pessoas, os anônimos da rua, os que  se colocam como “palmatória do mundo”, tendem, em precipitação de pensamento, de chofre, a brandir suas “verdades” com arrogância, para, ato contínuo, destilarem ódio. Sombras que estorvam o pensamento. 


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