segunda-feira, 4 de maio de 2015

Professores: Luta e luto e quando eternos "estafetas de movimentos sociais" tiram férias de protestar na PB


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Homo sum, humani nihil a me alienum puto - sou humano, nada do que é humano me é estranho. Há coisas que só gastando o latim, recorrendo à sabedoria antiga, para então (tentar) entender. Vamos por partes: 

1) Alguém precisa avisar, com urgência, a alguns eternos "estafetas de movimentos sociais" que, assim como Paraíba e Paraná começam com P, a situação de ataque aos professores, mesmo que de forma diferente, também ocorreu na Paraíba. Há hoje professores da rede estadual de ensino paraibano com salários cortados. Cortes que foram providenciados antes da decretação da ilegalidade da greve. Só mesmo esses professores, pais e mães de família, sabem o que estão fazendo para pagar as suas contas. Também na Paraíba docentes fizeram a transição de 2014 para 2015, entraram em férias, com atraso na devida remuneração. Toda a repulsa contra o governo do Paraná pelo ataque deplorável que patrocinou. Mas, não vale protestar só contra o que está distante. Por qual razão os estafetas se comportam assim é um "mistério" (ou talvez não). 

2) De resto, os estafetas, diferente do que alguns deles estão a fazer, deveriam mesmo era também denunciar o papelão que o Sindicato (supostamente representante dos professores da rede estadual na PB)  fez, com manobras de descompromisso com os interesses da categoria. É preciso voltar ao trabalho de Robert Michels, com a sua clássica elaboração em torno da lei de ferro da oligarquia, para então se tirar ilações a respeito da postura de determinados sindicatos na atualidade. 

Enfim, 'olhe a obra, e não o discurso que se faz sobre ela'. É para, no mínimo, se levar na pilhéria (se não for algo trágico) determinados falatórios sobre movimentos sociais. Quando predominam os discursos e não os atos, o exemplo concreto, é porque, já dizia Shakespeare, 'há algo de podre no Reino da Dinamarca'. 

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