Por Vergílio Ferreira
Só
nos pertence o gesto que fizemos
não
o fazê-lo como, iludida,
a
divindade que em nós já trouxemos
supõe
errada (e não) por convencida.
Porque
o traçado nosso em breve cessa,
para
que outro o recomece e não progrida;
que
um gesto em ser gesto real se meça,
não
está em nós fazê-lo, mas na Vida.
Assim
o nada a sagra quando finda
porque
o que é, só é o não ainda.
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