segunda-feira, 30 de março de 2015

Cérebro e decepção

Bom, em face de tantas circunstâncias imprevistas da vida, é aguardar o que aí abaixo é noticiado, indagando-se criticamente, contudo, se a 'medicalização das almas' é o caminho apropriado para enfrentar os impactos que as surpresas e frustrações decorrentes das decepções causam no cotidiano de cada um. 

Fonte: Redação da TV Cultura 

A revista Science publicou um estudo sobre o como a decepção ocorre no cérebro e afeta a saúde, causando problemas como a depressão. O objetivo é fazer com que a pesquisa possa ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos.
O trabalho que o sistema nervoso faz  é usar inúmeros neurotransmissores - substâncias químicas que enviam sinais de um neurônio a outro -, a fim para permitir o pensamento e os movimentos que fazemos.
Cada neurônio deve produzir apenas um neurotransmissor, porém, quando dois deles - o glaumato e o gaba - são lançados ao mesmo tempo na chamada habenula lateral, surge o sentimento da decepção.
Alguns estudos anteriores mostram que a depressão está relacionada à atividade neural da habenula lateral. Testes com macacos mostram que essa parte do cérebro cresce relativamente quando os animais esperam algum tipo de recompensa, mas não ganham nada.

De acordo com os cientistas da Universidade de Califórnia, responsáveis pela pesquisa, o desenvolvimento de um tipo de medicamento específico para a habenula lateral poderia ajudar em um tratamento mais eficiente no combate à depressão. 

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