terça-feira, 17 de março de 2015

A menina, a guerra e os livros

Veja essas fotografias aí abaixo, caro leitor. Elas são da Faixa de Gaza, e mostram uma pequena, em meio aos escombros da guerra, buscando o que restou dos livros. Como bem disse o jornalista Vandeck Santiago, 'para onde a gente olhe, tem sempre um sinal de esperança brotando'. Ou dizendo a mesma coisa, segundo Leont Etiel, pelas belas palavras de dois poetas latino-americanos: 'Faz escuro, mas eu canto' (Thiago de Mello); 'todavía cantamos/todavía esperamos/a pesar de los golpes que asestó en nuestras vidas/todavía esperamos/que nos digan adónde han escondido las flores/que aromaron las calles/perseguiendo un destino' (Victor Heredia). Não, não desisto. Posso até ser incompreendido, mas não desisto de insistir no que penso. 




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