quarta-feira, 15 de março de 2017

Quando não há mais nada

Tomo contacto com a fotografia aí abaixo através do conterrâneo Vandeck Santiago, jornalista que dignifica a profissão. As palavras são dele, descrevendo a foto: "No que restou de sua casa destruída, homem de 70 anos escuta sua canção preferida em toca-discos que sobreviveu ao bombardeio em Aleppo (Síria). Quando não há mais nada, resta a nossa alma" (Foto: Joseph Eid/AFP). Da minha parte, não tenho como não deixar de lembrar de um mantra hindu repetido por um amigo indiano, em terra estrangeira, já se vão lá alguns anos. É posto, mais ou menos, nos seguintes termos: "A alma que não se abate, que recebe indiferentemente tanto a tristeza como a alegria, vive a vida imortal." 

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