quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Senhor do fogo azul: essência de tudo sem fim

Após um jantar em casa de um casal amigo português, no Porto, quase que por acaso, fomos escutar música. Qual não é a minha surpresa quando fui indagado sobre a obra de Virgínia Rodrigues! Imensamente desconhecida no Brasil, e reconhecida fora. A cultura nacional respira (para poucos, talvez), não obstante a indústria cultural (vênias à malta da comunicação, que, se calhar, por falta de inteligibilidade do conceito, deplora-o). Apesar dos tropeços de Caetano Veloso, devemos a ele a chegada de Virgínia Rodrigues ao grande público (https://youtu.be/s_gzsAQr9eo) - só não precisava invocar o gosto de um ex-Presidente dos Estados Unidos por ela para dizer as suas qualidades. Os tempos passaram, e até mesmo aquele tom de timidez inicial dela desapareceu. Afirmação da sua presença de palco. 'Senhor do Fogo Azul', aí abaixo, não deixa dúvida.