sábado, 18 de junho de 2016

Quando 'o sol se levanta': manhãs em Cabo Branco


Nas caminhadas matinais pela orla do Cabo Branco, surge a poesia escrita de forma alternativa no que de cimento ainda não foi levado pelo mar. João Pessoa e as suas curvas oceânicas. O beijo do Atlântico ao nascer do dia. Hemingway presente: 'o sol também se levanta'. Amar o mar, e além do mar; ao mar, e além do mar, a saudade. Poeta anônimo; imagina-se então que aprecie a 'tertúlia' de Neruda com o carteiro: "a poesia não é de quem a faz, é de quem dela precisa." Ou tenha o gosto de tantos outros, como o Pessoa, preferindo o batismo dos heterônimos. Estará assim com Leont Etiel. O poeta anônimo que escreveu no que ainda resta da zanga do mar no Cabo Branco: "Xau mar/Amanhã volto/Para te buscar". Talvez para procurar inspiração ao baile do batel da vida. O mar bramindo, a busca da luz sem par. Olhar o mar, sob as ondas sonoras da voz de Dulce Pontes. 




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