domingo, 26 de junho de 2016

Os "dilemas" da pesquisa educacional e os novos condicionamentos do processo de ensino-aprendizagem

O debate educacional brasileiro tem tropeçado em seus limites e em suas próprias incongruências. Poderíamos desfiar um rosário de vicissitudes a esse respeito. Por exemplo, chega a ser um nonsense o ato de meramente repisar formulações dos anos 1960/1970 como se a conjuntura desses idos fosse a de hoje. De outra parte, há os "especialistas" em citar traduções de obras de autores estrangeiros - sem a menor preocupação em buscar informações sobre a qualidade/confiabilidade dos textos  traduzidos. Em qualquer comunidade de pesquisadores que se preze, essa é uma postura reprovável a quem pretende sustentar a condição de investigador científico. Nesse sentido, no campo da investigação sobre políticas educativas, é, digamos, bastante "peculiar" a forma como tem ocorrido a apropriação da policy cycle approach, do inglês Stephen Ball. É o que temos. Resta uma aposta nas novas gerações a se encaminharem pela pesquisa educacional - desde a graduação à pós stricto sensu. Seja como for, vamos passando ao largo da compreensão dos novos  fenômenos que, requerendo acurada atenção empírica e análise, estão a desafiar a pesquisa e a condicionar o ensino e a aprendizagem. Tratei disso num pequeno texto que está aqui: http://www.telesurtv.net/english/opinion/Globalizations-New-Ideological-Conquest-of-Education-20160622-0032.html

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