"Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual. Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar".
Aí está Berdold Brecht. Como poucos, talvez, ele bem soube açular a movimentação estética com as tintas da dialética marxiana na poesia e no teatro. Um teatro épico e descritivo que traz à baila os temas sociais vertidos pelo pendor dialético. Um teatro que (fechem os ouvidos os popperianos e seus derivados) é arte e ciência. A propósito, na língua de Camões falada cá nos trópicos sul-americanos, está na praça um bom trabalho intitulado Prazer e Crítica: o conceito de diversão no teatro de Bertold Brecht (Editora Annablumme), de Francimara Nogueira Teixiera. A publicação resulta de uma Dissertação de Mestrado, apresentada na USP. E (que boa notícia!) pode-se fazer o download do livro aqui: http://scholar.google.com.br/scholar?start=100&q=Bertold+Brecht&hl=pt-BR&as_sdt=0
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