Educação, Saúde e Drogas

Decorre nesta terça-feira, a partir das 15h00, a I Sessão Pública do Projeto Educação, Saúde e as Drogas, por mim coordenado, no Campus IV da UFPB/Mamanguape/Bloco de Pedagogia, e que tem como discentes integrantes da equipe: Claudiane Moreira, Hamonny Ângela, Aline Berto, Francisca Eulina, Janielly dos Santos, Letícia Campos e Verônica Nascimento.   

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

Projeto Pibic/CNPq – Educação, Saúde  e as Drogas

 

I Sessão Pública do Projeto Educação, Saúde e as Drogas

Data: 08/11/2011, às 15h00

Local: Bloco de  Pedagogia - UFPB/Mamanguape 

Objetivo do Projeto: Analisar a caracterização do cotidiano de escolas públicas da cidade de Mamanguape em relação à presença do crack entre os seus estudantes.

 Programação da Sessão Pública:

- Apresentação do DVD “Tudo sobre Drogas”.

- Apreciação do DVD, pelas bolsistas do Projeto.

- Debate com os presentes.  

EDUCAÇÃO, SAÚDE E AS DROGAS

O tema droga entre escolares tem sido objeto, tanto no plano nacional como internacional, de abordagens de distintas áreas científicas. Todavia, no caso das Ciências Sociais/Humanas, no Brasil, não obstante as variáveis de sociabilidade que envolvem o tema, há um déficit de abordagem e de construção conceptual a seu respeito. O que significa dizer que tem predominado um incongruente enfoque biomédico sobre o assunto, quase sempre acompanhado de uma anacrônica concepção repressiva.  

Por outra parte, dos dados disponibilizados por pesquisas com chancela científica, verifica-se que, no contexto internacional, em países como México, Chile, Croácia, Estados Unidos e Noruega, a maconha é uma das drogas ilícitas mais consumidas por escolares.  No caso brasileiro, estudos realizados até o fim dos anos 1990/início dos anos 2000, também evidenciaram o acentuado uso de maconha entre estudantes do Ensino Fundamental e Médio.  

No que se refere especificamente ao crack, os estudos e pesquisas no Brasil não abundam com a mesma frequência verificada em relação a outras drogas. Isto parece decorrer, sobretudo, do fato de a problemática em torno do crack ser um fenômeno recente.

Conhecido também como “pedra”, o crack é a forma de base livre da cocaína, podendo ser obtido do cloridrato de cocaína ou da pasta da coca. Seu surgimento data de meados dos anos 1980, e teve lugar entre setores carentes das degradadas áreas centrais de Nova Iorque, Los Angeles e Miami.

A chegada do crack ao Brasil ocorre no fim da década de 1980. Tomando a principal cidade do país como referência, tem sido assinalado que, antes de 1989, levantamentos epidemiológicos não detectavam a presença dessa droga em São Paulo. A primeira apreensão de crack, na cidade, ocorreu em 1990, conforme registro da Divisão de Investigações sobre Entorpecentes.

No que concerne ao estado da Paraíba, de acordo com dados da Secretaria Nacional Antidrogas, João Pessoa é, proporcionalmente, a capital brasileira com maior consumo de crack entre jovens e adolescentes do Ensino Fundamental e Médio.