"Se a nossa existência não tem por fim imediato a dor, pode-se dizer que não tem razão alguma de ser no mundo. Porque é absurdo admitir que a dor sem fim, que nasce da miséria inerente à vida e enche o mundo, seja apenas um puro acidente, e não o próprio fim. Cada desgraça particular parece, é certo, uma exceção, mas a desgraça geral é a regra". Aqui está um, digamos, axioma de Arthur Schopenhauer, com as suas "dores do mundo". O seu pessimismo, por certo, impacta as mentes ufanistas, mas não é o pessimismo uma condição do realismo? Pistas para respostas a estas e outras questões mais, no pensamento de Schopenhauer, podem ser encontradas numa versão de As Dores do Mundo disponibilizada aqui: http://www.4shared.com/get/bF52QvCw/SCHOPENHAUER_Arthut_-_Dores_do.html
O Grito, do norueguês Edvard Munch
Nenhum comentário:
Postar um comentário