Por Leont Etiel
No vazio que se senta
a companhia é indivisível invisível
fala dita sem palavras pronunciadas
percepções que aos olhos não se apresentam
captadas
águas vistas que são lágrimas interiores
No alto do vazio que se senta
lado a lado com a ausência externa
da presença que está em si próprio
a pressa do tempo pausada
reflexa
que não permite a fuga de si mesmo