Por Leont Etiel
Nas serras e vales
o vento sussurrante que
sopra
No cimo
a vida que se apresenta,
outra vida
A mão que se estende a
muitos
e é recusada
A palma da mão que se abre à “natureza bruta”
e é aceita sem hostilidade
Intermitências
romântico-surrealistas
O encantado, o martelo
encantado da liberdade natural
A estrela da manhã, a senda
que reluz
Nas serras e vales, o cimo
do passageiro inter-estelar
A infindável viagem
na dimensionalidade do
infinito