domingo, 14 de janeiro de 2018

A dimensionalidade do infinito



Por Leont Etiel 

Nas serras e vales
o vento sussurrante que sopra
No cimo
a vida que se apresenta, outra vida
A mão que se estende a muitos
e é recusada
A palma da mão que se  abre à “natureza bruta”
e é aceita sem hostilidade
Intermitências romântico-surrealistas
O encantado, o martelo encantado da liberdade natural
A estrela da manhã, a senda que reluz
Nas serras e vales, o cimo
do passageiro inter-estelar
A infindável viagem
na dimensionalidade do infinito