terça-feira, 15 de abril de 2014

Crise do estilo de vida, boa vida e como vivê-la

Aí abaixo você tem um artigo "de fôlego" - revestido de uma histórica incursão analítica no pensamento social - sobre a questão do viver nos dias atuais. E não, não é do "mercado de  autoajuda" que estamos a falar. 

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O viver contemporâneo: trilha existencialista 


Por Michel Aires de Souza

        No mundo contemporâneo, o estilo de vida entrou em crise. Os valores da modernidade, as tradições, as crenças, as verdades e as formas de conduta se relativizaram.  Essa relativização aconteceu por causa do avanço do progresso do pensamento e do conhecimento técnico e científico.  Vivemos numa época onde as instituições e os códigos sociais e morais não podem mais determinar os modos de vida. Não há mais grupos de referências que poderiam servir de modelos para guiar nossa existência.  Nosso estilo de vida não depende mais de uma autoridade, de uma prática tradicional, de uma meta transcendente ou de um dogma religioso. O lado sombrio disso, segundo Anthonny Giddens, é o aumento das dependências e compulsões, como o alcoolismo e as drogas.  “Podemos ser viciados em trabalho, em exercícios, comida, sexo – ou até em amor. Isso ocorre porque essas atividades, e outras partes da vida também, estão muito menos estruturadas pela tradição e o costume do que eram outrora” (Guidens, 2006, p.56).  Apesar desse diagnóstico sombrio, trataremos de demonstrar que essa crise do estilo de vida não é um mal, mas uma promessa de felicidade, de autonomia, de liberdade e de um futuro mais pleno para o ser humano.  Hoje podemos ter um estilo de vida mais autônomo, mais aberto e reflexivo.  A responsabilidade por nossa vida cabe a nós. “Ali onde a tradição declina, e a escolha do estilo de vida prevalece, a individualidade não fica isenta. O senso de identidade tem que ser criado e recriado de forma mais ativa que antes” (Guiddens, 2006, p. 57). Mas essa crise no estilo de vida, essa liberdade e autonomia que experimentamos no mundo contemporâneo é bastante recente. Os antigos e os medievais nunca as experimentaram, nunca foram verdadeiramente livres.
        Os antigos gregos pensaram sua existência e ordenavam sua vida a partir da ideia de Cosmo, cujo significado grego é ordem.  O mundo foi compreendido como um todo universal ordenado, possuindo uma racionalidade intrínseca a sua própria natureza.   O problema ético de como devemos viver a vida foi determinada por essa noção.  O conhecimento visava um aprimoramento da vida interior e também deveria determinar as normas universais da própria existência. Cabia a cada qual, através da razão,  buscar as normas universais que deviam guiar a própria vida, propiciando o conhecimento de como enfrentar as adversidades,  de como viver melhor e de como atingir a serenidade interior.   A vida dos antigos tinha um télos, uma finalidade determinada pela ideia de natureza.  Epicuro em 306 a.C chegou a abrir uma escola, o “Jardim de Epicuro”, ensinando como enfrentar as perturbações da alma, as adversidades da vida e como buscar o prazer de forma moderada. A filosofia era, para ele, um remédio (pharmakon) que podia libertar os indivíduos de suas perturbações e das crenças infundadas que os atemorizavam, era um discurso que deveria guiar o indivíduo no autodomínio das paixões e na busca da serenidade da alma.  O seu principal ensinamento afirmava que não são as festas contínuas, nem os prazeres da sensualidade ou os prazeres da mesa que tornam a vida boa e agradável, mas sim o sóbrio raciocínio que pondera tudo e procura compreender as causas de todas as nossas escolhas ou repulsas, ensinando-nos a desvencilhar das opiniões e das perturbações que se apoderam do nosso espírito. Segundo esse ensinamento, todo indivíduo deveria obedecer à natureza e não as vãs opiniões, sendo racionais e prudentes em todos os seus empreendimentos.
        Tal como Epicuro, no livro “Ética e Nicômaco”, Aristóteles concebe a felicidade como atividade prática da razão. Segundo seu principal o argumento, a faculdade do pensar é o que há de melhor no ser humano, sendo esta sua melhor virtude, nesse sentido reside na razão o critério da boa vida e do bem viver.  Para que o indivíduo tenha uma existência feliz é necessário o hábito continuado da prática da virtude e da prudência. Dessa forma, a felicidade está ligada a uma sabedoria prática, a de saber fazer escolhas racionais na vida. É feliz aquele que escolhe o que é mais adequado para si. Essas escolhas devem ter como critério a moderação. Toda escolha exige uma mediania, um equilíbrio entre o excesso e a falta.
         A filosofia estóica também elegeu a razão como critério para guiar nossa vida. Segundo essa filosofia, o universo é um todo racional dotado de sentido e significado, como um corpo determinado por um sopro vital (pneuma), onde todas as suas partes são interdependentes. Esse todo foi identificado pelos estóicos como razão (Logos). O mundo seria governado por esse logos universal responsável pela regularidade e harmonia de todas as coisas. Nesse sentido, a natureza é a própria personificação da justiça divina que deveria ordenar as relações sociais e a nossa vida interior. A conduta humana deveria ser guiada pela natureza evitando todo tipo de irracionalidade.  O que a natureza nos ensina como manifestação desse logos é a prudência em todas as nossas ações. Para o estoicismo, a prudência seria o caminho para chegarmos à virtude. Ser virtuoso é viver conforme os preceitos da razão aceitando o destino e conservando a serenidade do espírito, apesar de todas as adversidades.  Sêneca, um dos maiores representantes do estoicismo, em uma carta ao seu amigo Sereno, ensinou o caminho da virtude, pois este vivia numa angustia interior diante dos prazeres da vida e da riqueza. Sêneca o aconselhou a ficar distante do luxo e a usar as coisas conforme sua utilidade, e a não comer e vestir-se segundo as exigências da moda.  Também aconselhou “a cultivar a sobriedade; e a moderar nosso amor ao fausto; a reprimir nossa vaidade; a dominar nossas cóleras; a considerar a pobreza com um olhar calmo; a considerar a frugalidade, apesar de todos aqueles que acharão aviltante satisfazer tão modestamente a seus desejos naturais; a não ter nas mãos, por assim dizer, as ambições desenfreadas de uma alma sempre inclinada para o dia seguinte e a esperar a riqueza menos da sorte do que de nós mesmos” (Sêneca, 1973, p. 215).    Para Sêneca,  a boa vida está em se dedicar a si mesmo. Em sua época, ele notou que os homens desperdiçavam sua vida com banalidades, viviam agitados, sempre em busca de alguma coisa. Ele observou que uns desperdiçavam sua vida em trabalhos supérfluos,  outros viviam apenas dos prazeres da sensualidade, uns se preocupavam apenas com a opinião alheia, outros apenas comerciavam e não tinham tempo para usufruir. Em uma carta para seu amigo Paulino, ele expressou esse sentimento: “não temos exatamente uma vida curta, mas desperdiçamos uma grande parte dela. A vida, se bem empregada, é suficientemente longa e nos foi dada com muita generosidade para a realização de importantes tarefas. Ao contrário, se desperdiçada no luxo e na indiferença, se nenhuma obra é concretizada, por fim, se não se respeita nenhum valor, não realizamos aquilo que deveríamos realizar, sentimos que ela realmente se esvai” (Sêneca, 2006, p.26). A filosofia antiga tinha como critério da conduta humana uma concepção objetiva da razão. A razão não era somente uma faculdade subjetiva, mas era a consciência cósmica que governava todas as coisas, era o princípio ordenador de todo universo.
          Na idade média, a filosofia cristã também procurou pensar o problema ético de como devemos viver a vida. Contudo, não é mais no cosmo que se apóia a busca da felicidade e da conduta humana, mas em Deus.  Deus torna-se a pedra angular da conduta e da vida moral dos homens.  Para Santo Agostinho (354-430), o maior problema que o homem deve resolver em sua vida é o problema da felicidade. Por toda vida, ele buscou atingir esse objetivo, primeiro na vida devassa, onde se embriagava e vivia dos prazeres do corpo, depois na filosofia, tomando como critério a razão, mas foi somente na revelação cristã que conseguiu uma resposta para sua inquietação. Só alcançou a felicidade através de um encontro pessoal com Deus. Mas este encontro só foi possível através da fé. Segundo ele, “é necessário crer para compreender, assim como é necessário compreender para crer”.  O homem que quer viver uma boa vida é aquele que busca Deus em sua conduta. A felicidade é um dom de Deus. “Então, como vos hei de procurar, Senhor? Quando vos procuro, meu Deus, busco a vida feliz. Procurar-vos-ei, para que a minha alma viva. O meu corpo vive da minha alma e esta vive de vós”. (Santo Agostinho, 1996, p.279).  Para Agostinho, o homem deve ser digno de receber a felicidade. A felicidade é um bem eterno alcançado pela plenitude espiritual. Essa plenitude só pode ser alcançada através da busca da verdade e a verdade está em Deus. Deus é felicidade porque é a verdade.  “A vida feliz consiste em nos alegrarmos em Vós, de Vós e por Vós. Eis a vida feliz, e não há outra”. (Santo Agostinho, 1996, p.282).
         Outro grande filósofo cristão que influenciou toda a idade média e pensou o problema da boa vida e do bem viver foi Santo Tomás de Aquino (1225-1274).   Como bom aristotélico, Santo Tomás de Aquino afirmava que todo ser humano se orienta pela ideia de bem e de felicidade. Assim a felicidade deve estar ligada a um bem infinitamente bom e perfeito: Deus. Esse bem infinitamente perfeito só pode ser alcançado através da razão. A razão deve ser o guia da vontade, pois a vontade naturalmente procura o bem para si mesmo. A razão percebe pela análise que os bens terrenos não satisfazem o homem, pelo contrário muitas vezes os tornam infelizes. Com isso, ela chega à conclusão que o único bem que pode preencher adequadamente o ideal de felicidade humana, é Deus. “O homem só alcança a felicidade se atingir o bem adequado à sua natureza racional. E é através da razão que se conhece esse bem e os meios para atingi-lo, uma vez que só a razão é capaz de aprender a realidade objetiva do bem e dos meios que permitem realizá-lo”. (Costa, 1993, p.70). Para Tomás de Aquino, o animal alcança seu destino e perfeição através dos instintos. O homem, por sua vez, é um ser racional dotado de consciência e vontade, dessa forma ele deve se orientar através de sua razão, de forma livre e voluntária, na busca de sua perfeição e felicidade aqui na terra.  Se Deus é a causa primeira do universo, então “todas as criaturas estão ordenadas e são conduzidas aos seus respectivos fins pela ação da causa primeira manifestada pela providência divina” (Costa, 1993, p.67).  Dessa forma, a felicidade não se encontra nos bens exteriores, mas no íntimo de cada homem. O homem que busca a felicidade deve se voltar para si mesmo, no íntimo de sua alma ele vai encontrar Deus. Nesta ascese, no íntimo de seu ser, ele vai descobrir que na vida devemos agir conforme a lei de Deus, de maneira virtuosa e reta, sem nunca nos desviarmos da verdade, somente assim atingiremos a plena felicidade.
        Com o advento do mundo moderno não há mais critérios pelas quais podemos guiar nossa vida. O homem deve contar consigo mesmo na busca da felicidade. Aquele mundo fechado, ordenado, hierarquizado, fundamentado nas verdades reveladas da fé deixou de existir. O homem deixou de se preocupar com a outra vida e passa a se preocupar com essa vida, com esse mundo. Ele abandona as metas transcendentes e descobre um mundo cheio de possibilidades, de aventura, onde o corpo e não mais a alma é objeto de satisfação.  É a época do antropocentrismo, das grandes descobertas e da reforma protestante. O protestantismo dá um novo rumo à religião. O homem não é mais um ser passivo submetendo-se aos preceitos e dogmas religiosos, esperando receber a graça divina. Ele agora é um ser ativo que busca no trabalho glorificar Deus e reconhece a riqueza e a felicidade humana nessa atividade. Com a invenção da imprensa e com o progresso das ciências que dissemina o racionalismo, o indivíduo torna-se livre e responsável por seus atos e por sua felicidade.  O conhecimento que começou a se desenvolver nessa época buscava provar que não existe, em princípio, nenhum mistério ou poder misterioso imprevisível por trás do mundo e que as ciências podem dominar tudo através da previsão e do cálculo.
        No início da modernidade, pensadores como Hobbes e Maquiavel demonstraram que a propensão para o bem e para a construção da boa sociedade não está inscrita na natureza humana. Esta, ao contrário, é, em sua própria essência, má, daí a necessidade de um poder institucionalizado que contenha os conflitos e os maus instintos do homem, satisfazendo o  desejo de paz, segurança e tranqüilidade, que estão ausentes no estado de natureza. A boa vida passa a ser pensada no âmbito da sociedade. A sociedade é um campo de forças onde os melhores são beneficiados: “vive bem aquele que se dá melhor”. Aquele que tem mais poder, dinheiro e capital social são beneficiados na luta pela existência. A busca da boa vida surge como ação instrumental. O indivíduo deve coordenar sua ação de tal modo que ele possa enganar a Fortuna, entendendo por esse conceito, aquilo que não se pode prever, calcular, ponderar. Deve-se saber escolher bem a ação que a ocasião determina.  Foi o que Maquiável chamou de virtú (virtude). A virtude aqui não deve ser entendida no sentido moral, devemos entendê-la como a capacidade de saber agir diante das contingências da vida, como a capacidade de criar estratégias para se dar bem diante da Fortuna.  Isso significa que não podemos conduzir nossa vida por um ideal, mas sim pelas circunstâncias.
       Essa ética do mais forte foi logo substituída com os novos valores do iluminismo. A expansão do capitalismo, nos séculos XVII e XVIII, possibilitou a tomada de consciência da classe burguesa. A revolução industrial, a tecnologia e o desenvolvimento das ciências possibilitaram ao homem uma forte crença no poder da razão para modificar a existência e criar um ideal de felicidade humana aqui na terra. Os iluministas acreditavam no poder da razão para conhecer os produtos transitórios da existência, assim como intervir na realidade para melhorar a vida dos indivíduos. É nessa época que surge um dos principais pensadores iluministas: Immanuel Kant. Em seu texto “O que é ilustração”, a razão deveria libertar os homens de sua “menoridade”, abandonando as crenças, opiniões e toda forma de misticismo, levando-os a autonomia de pensamento. Em outro texto, “Fundamentação da metafísica dos costumes”, a razão adquire um caráter legislador, ela torna-se a faculdade que deve fundamentar as normas universais da moralidade. Essas normas são determinadas apriori, tendo que ser obedecidas como deveres universais. Ao seguirem os imperativos categóricos determinados pelo próprio pensamento, os indivíduos deveriam criar um mundo livre, mais justo e igualitário, uma vez que obedecem à liberdade da razão.  Kant acreditava que, se fosse possível uma ética do dever universal, a humanidade poderia eliminar as guerras, a fome, a violência e a miséria. Contudo, esse ideal não se concretizou, com o progresso da razão e das ciências a humanidade, em vez de realizar a paz e a felicidade aqui na terra, criou um mundo cada vez mais de barbárie e regressão social. Fomos expectadores de duas grandes guerras mundiais, tivemos a experiência de seis milhões de judeus mortos, ficamos perplexos com as bombas de Hiroshima e Nagasaki,  acompanhamos pela TV as guerras da Bósnia, Afeganistão  e o ataque ao Wolrd Trade Center. O mundo permanece numa  dialética sem síntese. O progresso do pensamento não libertou a humanidade.
     Em nossa atualidade, o estilo de vida e o bem viver tornaram-se problemáticas, pois não há mais parâmetros pelos quais podemos nos guiar.   O mundo contemporâneo se caracteriza pela perda de valores. As noções como verdade, justiça, razão, virtude foram relativizados como conseqüência do progresso técnico e científico.  Como já havíamos dito, a moral e a religião não possuem mais sentidos universais, fundamentado na tradição. Os valores se relativizaram. Aquilo que denominamos tradição parece não mais existir.  Vivemos numa época onde  os códigos morais, sociais e institucionais já não podem mais determinar os modos de existência. Não há mais grupos que poderiam servir de modelos para a vida dos indivíduos. A experiência contemporânea é determinada pelo fim dos padrões, da tradição, dos dogmas, da estabilidade, da segurança. Vivemos na era das incertezas, do medo e da insegurança. Se este diagnóstico é correto, como podemos pensar o estilo de vida hoje?
        Nossa vida é regida por ações, escolhas que vão se somando. Cada gesto vai determinando o que nós somos ou que podemos ser, cada gesto tem enormes implicações para nosso futuro. Cada dia almejamos alvos cada vez mais longínquos e mais essenciais à nossa felicidade. No mundo das incertezas em que vivemos, não há uma fórmula para a melhor forma de se viver. Cada qual deve descobrir qual é o caminho para a felicidade pessoal. A nossa existência pode, a cada momento de sua história, ser diferente do que ela é. Tudo pode mudar, seja pelas contingências da vida, seja por nossa própria ação. O que descobrimos nesses três mil anos de história da civilização ocidental, é que o mundo é contingente.   Estamos finalmente livres, não há mais dogmas, não há mais um cosmo para nos guiar. Ninguém pode nos oferecer uma resposta para nossa vida pessoal, ninguém mais pode dizer como devemos viver a vida, como podemos ser felizes. A vida boa depende de nós. Nietzsche expressa de forma  poética essa verdade.  Diz ele: “ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida.  Ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o!”  Ou seja, não são os livros de auto-ajuda que  nos ajudarão atravessar a ponte da existência. Somente nós podemos escolher o caminho de nossa vida. O mundo é feito de escolhas, sejam elas boas ou más. Temos que necessariamente escolher qual caminho devemos tomar. É claro que essas escolhas nos trarão angústia, mas não há outra maneira. A responsabilidade cabe a nós mesmos. “Eu sou eu e minhas circunstâncias”,  bem disse Ortega Y Gasset.  O homem rende o máximo de sua capacidade quando adquire a plena consciência de suas circunstâncias.  Temos que aceitar as nossas circunstâncias tais como elas são, mas não podemos nos encerrar nelas. Temos que alargá-las, temos que ultrapassá-las, não podemos ficar apenas em seus limites. Temos que saber encontrar o nosso lugar na perspectiva maior do mundo. Para Gasset, é por meio das circunstâncias que os indivíduos se comunicam com o universo.

Bibliografia
Aristóteles. Ética a Nicômaco. Edipro, São Paulo, 2007.
Agostinho, Santo. Confissões. São Paulo, Nova Cultural, 1996.
Costa, José S. Tomás de Aquino: a razão a serviço da fé. São Paulo: Moderna, 1993
Epicuro. Antologia de textos de Epicuro. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural,1973.
Giddens, Anthony.  Mundo em descontrole: o que a globalização está fazendo de nós. Rio de janeiro: record, 2006.
Kant. Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. In: Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1974. p. 195-256.
_____________. O que é o Esclarecimento? In: Textos Seletos. Trad.  Raimundo Vier. Petrópolis: vozes, 1985.
Sêneca, Lúcio A. Da tranquilidade da alma. Col.Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural. 1973
___________. Sobre a brevidade da vida. São Paulo: L&PM Pocket. 2007.
Ortega Y Gasset, J. Meditações do Quixote. São Paulo: Iberoamericana, 1967.

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Fonte: http://filosofonet.wordpress.com/2013/04/03/a-crise-do-estilo-de-vida-no-mundo-contemporaneo-a-boa-vida-e-como-devemos-vive-la/

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