“Todas as famílias felizes são parecidas entre si. As
infelizes são infelizes cada uma à sua maneira”. Com esta assertiva, Tolstói
principia Ana Karênina, um clássico da literatura que, do particular, reflete o
universal. Porque, na verdade, é isso: no mundo das letras (e possivelmente não
só), o particular transubstancia-se em universal. Assim, parece pouco sensato insistir numa
linha demarcatória rígida acantonando uma literatura chamada de regional. Digo assim
para falar sobre a obra do poeta potiguar Janduhi Medeiros. Pela relação de amizade, cujas raízes
remontam aos tempos dos bancos universitários em Pernambuco, vi o advogado Janduhi ir transformando-se em
poeta, tudo começando com o livro Carnavais
e Outros Poemas. Agora ele faz vir a lume o seu Calçada de Bodega, numa incursão que, pela ‘prosa poética’, rememora
reminiscências de um tempo que já se ausenta fazendo-se presente pela saudade
que desperta. Pois bem, na próxima sexta-feira (22/11), Janduhi estará
apresentando a sua ‘Calçada’ em João Pessoa, a partir das 19h00, no Sindicato
dos Bancários. Vamos lá!
Janduhi Medeiros: memória, saudade e poesia
Sucesso ao poeta e a sua obra "Calçada de Bodega". Será um prazer prestigiar.
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