O lusitano António Nóvoa notabilizou-se no Brasil com trabalhos dos anos 1990, a exemplo de Profissão Professor, editado no Porto há mais de vinte anos. O texto continua a ser citado em nosso meio como se tivesse sido escrito hoje, e sem tomar em conta a produção posterior do autor - a exemplo do livro Professores: Imagens do Presente Futuro (Lisboa: Educa, 2009). Trabalho consistente analiticamente, e com significativos contributos à formação de professores e à prática docente. A seguir, reproduzo o capítulo introdutório do livro.
António Nóvoa: o devir da profissão docente
Professores: o futuro ainda demora muito tempo?
António Nóvoa
A
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ssistimos, nos últimos anos, a um regresso dos
professores à ribalta educativa, depois de quase quarenta anos de relativa
invisibilidade. A sua importância nunca esteve em causa, mas os olhares
viraram-se para outros problemas: nos anos 70, foi o tempo da racionalização do
ensino, da pedagogia por objectivos, do esforço para prever, planificar,
controlar; depois, nos anos 80, vieram as grandes reformas educativas, centradas
na estrutura dos sistemas escolares e, muito particularmente, na engenharia do
currículo; nos anos 90, dedicou-se uma atenção especial às organizações
escolares, ao seu funcionamento, administração e gestão.
Já perto do final do século XX, importantes
estudos internacionais, comparados, alertaram para o problema das
aprendizagens. Learning matters. E
quando se fala de aprendizagens, fala-se, inevitavelmente, de professores. Um
relatório publicado pela OCDE em 2005 – Teachers
matter – inscreve “as questões relacionadas com a profissão docente como
uma das grandes prioridades das políticas nacionais”.
Paralelamente a estes estudos comparados, de
grande difusão mundial, duas outras realidades se impõem como temas
obrigatórios de reflexão e de intervenção.
Por um lado, as questões da diversidade, nas suas múltiplas facetas,
que abrem caminho para uma redefinição das práticas de inclusão social e de
integração escolar. A construção de novas pedagogias e métodos de trabalho põe
definitivamente em causa a ideia de um modelo escolar único e unificado.
Por outro lado, os desafios colocados pelas novas tecnologias que têm vindo a
revolucionar o dia-a-dia das sociedades e das escolas. Mas, como bem escreve
Manuel Castells, o essencial reside na aquisição de uma capacidade intelectual
de aprendizagem e de desenvolvimento, o que coloca os professores no centro da
“nova pedagogia” (2001, p. 278).
Os professores reaparecem, neste início do
século XXI, como elementos insubstituíveis não só na promoção das aprendizagens, mas também na construção
de processos de inclusão que respondam aos desafios da diversidade e no desenvolvimento de métodos apropriados de
utilização das novas tecnologias.
É este o pano de fundo do meu ensaio: o
regresso dos professores ao centro das nossas preocupações e das nossas
políticas. Adoptarei um tom propositadamente polémico, e até talvez excessivo,
com o propósito de tornar mais nítidas as minhas posições, suscitando um debate
que me parece inadiável sobre a concretização, na prática, de um futuro há
tanto tempo anunciado.
1. Um largo consenso sobre os
professores e o seu desenvolvimento profissional
Para preparar este ensaio recolhi a mais
variada documentação: relatórios internacionais, artigos científicos, discursos
políticos, documentos sobre a formação de professores, livros e teses de
doutoramento, etc. Ao reler este conjunto díspar de materiais, produzidos pelas
mais diversas instâncias, percebe-se a utilização recorrente dos mesmos
conceitos e linguagens, das mesmas maneiras de falar e de pensar os problemas
da profissão docente.
Parece que estamos todos de acordo quanto aos
grandes princípios e até quanto às medidas que é necessário tomar para
assegurar a aprendizagem docente e o desenvolvimento profissional dos
professores: articulação da formação inicial, indução e formação em serviço
numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida; atenção aos primeiros anos
de exercício profissional e à inserção dos jovens professores nas escolas;
valorização do professor reflexivo e de uma formação de professores baseada na
investigação; importância das culturas colaborativas, do trabalho em equipa, do
acompanhamento, da supervisão e da avaliação dos professores; etc.
Este consenso
discursivo, bastante redundante e palavroso, para o qual todos contribuímos,
foi-se tornando dominante no decurso da última década. Não estamos apenas a
falar de palavras, mas também das práticas e das políticas que elas transportam
e sugerem.
Dois grandes grupos contribuíram para produzir
e vulgarizar este discurso.
O primeiro grupo inclui investigadores da área
da formação de professores, das ciências da educação e das didácticas, redes
institucionais e grupos de trabalho diversos. Nos últimos quinze anos, esta
comunidade produziu um conjunto impressionante de textos, que tem como marca o
conceito de professor reflexivo e que
fez uma viragem no pensamento sobre os professores e a sua formação.
O segundo grupo é composto pelos especialistas
que actuam como consultores ou que fazem parte das grandes organizações
internacionais (OCDE, União Europeia, etc.). Apesar da sua heterogeneidade,
eles criaram e difundiram, no plano mundial, práticas discursivas fortemente
alicerçadas em argumentos comparados. A sua legitimidade funda-se sobretudo no
conhecimento das redes internacionais e dos dados comparados e não tanto no
domínio teórico de uma área científica ou profissional (Nóvoa &
Lawn, 2002).
Estes dois grupos, mais do que os professores,
contribuíram para renovar os estudos sobre a profissão docente. Ao fazer esta
afirmação, não posso, todavia, deixar de recordar o aviso premonitório de David
Labaree: os discursos sobre a profissionalização dos professores tendem a
melhorar o estatuto e o prestígio dos especialistas (formadores de professores,
investigadores, etc.) mais do que a promover a condição e o estatuto dos
próprios professores (Labaree, 1992).
A inflação retórica sobre a missão dos
professores implica dar-lhes uma maior visibilidade social, o que reforça o seu
prestígio, mas provoca também controlos estatais e científicos mais apertados,
conduzindo assim a uma desvalorização das suas competências próprias e da sua
autonomia profissional. Se não atendermos a este paradoxo dificilmente
compreenderemos algumas das contradições que atravessam a história da profissão
docente (Nóvoa, 1998).
Nos últimos anos, houve uma expansão sem
precedentes da comunidade da formação de professores, em particular dos
departamentos universitários na área da Educação, dos especialistas
internacionais e também da “indústria do ensino”, com os seus produtos
tradicionais (livros escolares, materiais didácticos, etc.) acompanhados agora
de uma panóplia de tecnologias educativas.
Nestas três esferas de acção produziu-se uma
inflação discursiva sobre os professores. Mas os professores não foram os autores
destes discursos e, num certo sentido, viram o seu território profissional e
simbólico ocupado por outros grupos. Devemos ter consciência deste problema se
queremos compreender as razões que têm dificultado a concretização, na prática,
de ideias e discursos que parecem tão óbvios e consensuais.
Deixem-me retomar uma provocação que fiz há
quase vinte anos e que me causou alguns dissabores. Em 1991, reagi ao insulto
de Bernard Shaw, acrescentando-lhe duas máximas:
Quem sabe, faz.
Quem não sabe, ensina.
Quem
não sabe ensinar, forma os professores.
Quem
não sabe formar professores, faz investigação educacional.
Procurava, num raciocínio ab absurdo, chamar a atenção para certas derivas que legitimavam
como figuras de referência especialistas e universitários sem qualquer ligação
à profissão docente e ao trabalho escolar ao mesmo tempo que deslegitimavam os
professores de uma intervenção no seu próprio campo profissional reduzindo-os a
um papel secundário na formação de professores e na investigação educacional.
O excesso dos discursos esconde,
frequentemente, uma grande pobreza das práticas. Temos um discurso coerente, em
muitos aspectos consensual, mas raramente temos conseguido fazer aquilo que
dizemos que é preciso fazer. Na segunda parte deste ensaio, argumentarei sobre
a necessidade de construir políticas que reforcem os professores, os seus
saberes e os seus campos de actuação, que valorizem as culturas docentes, e que
não transformem os professores numa profissão dominada pelos universitários,
pelos peritos ou pela “indústria do ensino”.
2. Como fazer aquilo
que dizemos que é preciso fazer?
O que será necesário fazer para dar coerência
aos nossos propósitos, materializando na prática o consenso que se vem
elaborando em torno da aprendizagem docente e do desenvolvimento profissional?
Talvez seja possível assinalar três medidas, que estão longe de esgotar as
respostas possíveis, mas que podem ajudar a superar muitos dos dilemas actuais.
Primeira
medida - É preciso passar a formação de professores para dentro da profissão
A frase que escolhi para subtítulo – É preciso
passar a formação de professores para dentro da profissão – soa de modo
estranho. Ao recorrer a esta expressão, quero sublinhar a necessidade de os
professores terem um lugar predominante na formação dos seus colegas. Não
haverá nenhuma mudança significativa se a “comunidade dos formadores de
professores” e a “comunidade dos professores” não se tornarem mais permeáveis e
imbricadas. O exemplo dos médicos e dos hospitais escolares e o modo como a sua
preparação está concebida nas fases de formação inicial, de indução e de
formação em serviço talvez nos possa servir de inspiração.
A este propósito, merece referência um
apontamento recente de Lee Shulman, intitulado Uma proposta imodesta.
Lee Shulman explica que um dia acompanhou a
rotina diária de um grupo de estudantes e professores médicos num hospital
escolar. O grupo observou sete doentes, estudando cada caso como uma “lição”.
Havia um relatório sobre o paciente, uma análise da situação, uma reflexão
conjunta, um diagnóstico e uma terapia. No final, o médico responsável discutiu
com os internos (alunos mais avançados) a forma como tinha decorrido a visita e
os aspectos a corrigir. De seguida, realizou-se um seminário didáctico sobre a
função pulmonar. O dia terminou com um debate, mais alargado, sobre a realidade
do hospital e sobre as mudanças organizacionais a introduzir para garantir a
qualidade dos cuidados de saúde. Lee Shulman escreve que viu uma instituição
reflectir colectivamente sobre o seu trabalho, mobilizando conhecimentos,
vontades e competências. E afirma que este modelo constitui não só um
importante processo pedagógico, mas também um exemplo de responsabilidade e de
compromisso. Neste hospital, a reflexão partilhada não é uma mera palavra.
Ninguém se resigna com o insucesso. Há um envolvimento real na melhoria e na
mudança das práticas hospitalares.
Advogo um sistema semelhante para a formação de
professores:
(i)
estudo aprofundado de cada caso, sobretudo dos casos de insucesso escolar;
(ii)
análise colectiva das práticas pedagógicas;
(iii)
obstinação e persistência profissional para responder às necessidades e anseios
dos alunos;
(iv)
compromisso social e vontade de mudança.
Na verdade, não é possível escrever textos atrás
de textos sobre a praxis e o practicum, sobre a phronesis e a prudentia
como referências do saber docente, sobre os professores
reflexivos, se não concretizarmos uma maior presença da profissão na
formação.
É importante assegurar que a riqueza e a complexidade
do ensino se tornem visíveis, do ponto de vista profissional e científico,
adquirindo um estatuto idêntico a outros campos de trabalho académico e
criativo. E, ao mesmo tempo, é essencial reforçar dispositivos e práticas de
formação de professores baseadas numa investigação que tenha como problemática
a acção docente e o trabalho escolar.
Não se trata, escusado será dizer, de defender
perspectivas de mitificação da prática ou modalidades de anti-intelectualismo
na formação de professores (Ladwig, 2008). Trata-se, sim, de afirmar
que as nossas propostas teóricas só fazem sentido se forem construídas dentro
da profissão, se forem apropriadas a partir de uma reflexão dos professores
sobre o seu próprio trabalho. Enquanto forem apenas injunções do exterior,
serão bem pobres as mudanças que terão lugar no interior do campo profissional
docente.
Segunda
medida - É preciso promover novos modos de organização da profissão
A segunda medida que proponho aponta para a
necessidade de promover novos modos de organização da profissão. Grande parte
dos discursos torna-se irrealizável se a profissão continuar marcada por fortes
tradições individualistas ou por rígidas regulações externas, designadamente
burocráticas, que se têm acentuado nos últimos anos.
Quanto mais se fala da autonomia dos
professores mais a sua acção surge controlada, por instâncias diversas,
conduzindo a uma diminuição das suas margens de liberdade e de independência. O
aumento exponencial de dispositivos burocráticos no exercício da profissão não
deve ser vista como uma mera questão técnica ou administrativa, mas antes como
a emergência de novas formas de governo e de controlo da profissão.
A colegialidade, a partilha e as culturas
colaborativas não se impõem por via administrativa ou por decisão superior. Mas
o exemplo de outras profissões, como os médicos, os engenheiros ou os
arquitectos, pode inspirar os professores. A forma como construíram parcerias
entre o mundo profissional e o mundo universitário, como criaram processos de
integração dos mais jovens, como concederam uma grande centralidade aos
profissionais mais prestigiados ou como se predispuseram a prestar contas
públicas do seu trabalho são exemplos para os quais vale a pena olhar com
atenção.
Não é possível preencher o fosso entre os
discursos e as práticas se não houver um campo profissional autónomo,
suficientemente rico e aberto. Hoje, num tempo tão carregado de referências ao
trabalho cooperativo dos professores, é surpreendente a fragilidade dos movimentos pedagógicos que desempenharam
ao longo das décadas um papel central na inovação educacional. Estes
movimentos, tantas vezes baseados em redes informais e associativas, são
espaços insubstituíveis na aprendizagem docente e no desenvolvimento
profissional.
Pat Hutchings e Mary Taylor Huber (2008) têm
razão quando referem a importância de reforçar as comunidades de prática, isto é, um espaço conceptual construído por
grupos de educadores comprometidos com a pesquisa e a inovação, no qual se
discutem ideias sobre o ensino e aprendizagem e se elaboram perspectivas comuns
sobre os desafios da formação pessoal, profissional e cívica dos alunos.
Através dos movimentos pedagógicos ou das
comunidades de prática, reforça-se um sentimento de pertença e de identidade
profissional que é essencial para que os professores se apropriem dos processos
de mudança e os transformem em práticas concretas de intervenção. É esta
reflexão colectiva que dá sentido ao seu desenvolvimento profissional.
Mas nada será conseguido se não se alterarem as
condições existentes nas escolas e as políticas públicas em relação aos
professores. É inútil apelar à reflexão se não houver uma organização das
escolas que a facilite. É inútil reivindicar uma formação mútua, inter-pares,
colaborativa, se a definição das carreiras docentes não for coerente com este
propósito. É inútil propor uma qualificação baseada na investigação e parcerias
entre escolas e instituições universitárias se os normativos legais persistirem
em dificultar esta aproximação.
As perguntas sucedem-se. Será que, hoje, muitos
professores não são bem menos reflexivos (por falta de tempo, por falta de
condições, por excesso de material didáctico pré-preparado, por deslegitimação
face aos universitários e aos peritos) do que muitos dos seus colegas que exerceram
a docência num tempo em que ainda não se falava do “professor reflexivo”? Numa
palavra, não vale a pena repetir intenções que não tenham uma tradução concreta
em compromissos profissionais, sociais e políticos.
Terceira
medida - É preciso reforçar a dimensão pessoal e a presença pública dos
professores
Em 1984, Ada Abraham escreveu esse belo livro, L’enseignant est une personne, que se
tornou um símbolo de diversas correntes de investigação sobre os professores.
Mas, apesar dos enormes avanços neste domínio, é preciso reconhecer que falta
ainda elaborar aquilo que tenho designado por uma teoria da pessoalidade que se inscreve no interior de uma teoria da profissionalidade. Trata-se de
construir um conhecimento pessoal (um auto-conhecimento) no interior do
conhecimento profissional e de captar o sentido de uma profissão que não cabe
apenas numa matriz técnica ou científica. Toca-se aqui em qualquer coisa de
indefinível, mas que está no cerne da identidade profissional docente.
Este esforço conceptual é decisivo para se
compreender a especificidade da profissão docente, mas também para que se
construam percursos significativos de aprendizagem ao longo da vida. Recordo
Bertrand Schwartz (1967), em texto escrito há mais de quarenta anos: a Educação
Permanente começou por ser um direito
pelo qual se bateram gerações de educadores, transformou-se depois numa necessidade e agora é vista como uma obrigação.
A aprendizagem ao longo da vida justifica-se
como direito da pessoa e como necessidade da profissão, mas não como obrigação
ou constrangimento. A crítica de Nikolas Rose à emergência de um novo conjunto
de obrigações educacionais merece ser recordada: “O novo cidadão é obrigado a
envolver-se num trabalho incessante de formação e re-formação, de aquisição e reaquisição
de competências, de aumento das certificações e de preparação para uma vida de
procura permanente de um emprego: a vida está a tornar-se uma capitalização
contínua do self” (1999,
p. 161).
Muitos programas de formação contínua têm-se
revelado inúteis, servindo apenas para complicar um quotidiano docente já de si
fortemente exigente. É necessário recusar o consumismo de cursos, seminários e
acções que caracteriza o actual “mercado da formação” sempre alimentado por um
sentimento de “desactualização” dos professores. A única saída possível é o
investimento na construção de redes de trabalho colectivo que sejam o suporte
de práticas de formação baseadas na partilha e no diálogo profissional.
Os lugares da formação podem reforçar a
presença pública dos professores. Tem-se alargado o interesse público pela
coisa educativa. Mas, paradoxalmente, também aqui se tem notado a falta dos
professores. Fala-se muito das escolas e dos professores. Falam os jornalistas,
os colunistas, os universitários, os especialistas. Não falam os professores.
Há uma ausência dos professores, uma espécie de silêncio de uma profissão que
perdeu visibilidade no espaço
público.
Hoje, impõe-se uma abertura dos professores
para o exterior. Comunicar com a sociedade é também responder perante a
sociedade. Possivelmente, a profissão tornar-se-á mais vulnerável, mas esta é a
condição necessária para a afirmação do seu prestígio e do seu estatuto social.
Nas sociedades contemporâneas, a força de uma profissão define-se, em grande
parte, pela sua capacidade de comunicação com o público.
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Ao longo deste ensaio evitei ser redundante na
afirmação de princípios que me parecem, hoje, bastante consensuais. Procurei
antes transmitir, sem rodeios, a minha opinião sobre a distância que separa o
excesso dos discursos da pobreza das práticas. A consciência aguda deste
“fosso” convida-nos a encontrar novos caminhos para uma profissão que, neste
início do século XXI, volta a adquirir uma grande relevância pública.
Falta-nos talvez, como diz Ann Lieberman (1999),
ter a coragem de começar: “Apesar da urgência, é necessário que as pessoas
possuam o tempo e as condições humanas e materiais para ir mais longe. O
trabalho de formação deve estar próximo da realidade escolar e dos problemas
sentidos pelos professores. É isto que não temos feito”.
É preciso começar. Parece que todos sabemos, e
até concordamos, com o que deve ser o futuro da profissão docente. Mas temos
dificuldade em dar passos concretos nesse sentido. Por isso, quis organizar
este ensaio em torno da pergunta: Será que o futuro ainda demora muito tempo?
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